terça-feira, 2 de junho de 2015

Diretor de presídio acredita que foragidos estejam em Cruzeiro do sul



Seis presos estão há nove dias foragidos em Cruzeiro do Sul.
Fuga ocorreu no Presídio Manoel Néry da Silva, no dia 24 de maio.


Seis detentos fugiram de presídio em Cruzeiro do Sul no dia 24 de maio (Foto: Arquivo da Polícia)

Depois de quase dez dias, os seis presos que fugiram da Unidade Prisional Manoel Néry da Silva, em Cruzeiro do Sul, distante 648 km de Rio Branco, permanecem foragidos. De acordo com o diretor do presídio, José Raimundo Souza, as buscas continuam e a suspeita é que os detentos estejam nos municípios do Vale do Juruá.

A fuga ocorreu no dia 24 de maio. Os presos – que estavam reclusos no Pavilhão E, de regime fechado – serraram as grades da cela e, com uma “teresa” (corda feita com tecidos), escalaram o muro da penitenciária.

“As Polícias Militar e Civil, juntamente os agentes penitenciários, continuam com as buscas. O que podemos adiantar é que temos pistas, mas não podemos divulgar nada específico. Mas, a informação que nós temos é que eles continuam nas redondezas, mesmo porque Cruzeiro do Sul é próximo de outros municípios”, explica.

Ainda segundo o diretor, a principal dificuldade enfrentada são as informações desencontradas. Ele afirma que também está sendo apurado de que forma as serras utilizadas na fuga entraram no presídio. “São duas frentes de trabalho, uma para a captura e a outra investigando como se deu a fuga. Mas, nesse momento, a prioridade é encontrar esses elementos”, acrescenta.

Entenda o caso
Seis presos, que cumpriam pena no regime fechado, fugiram do Pavilhão E do presídio de Cruzeiro do Sul na madrugada do dia 24 de maio. De acordo com a Polícia Militar, dois dos seis fugitivos são considerados de alta periculosidade.

A suspeita inicial é de que os presos teriam cortado a grade de uma das celas utilizando uma serra. Em seguida, teriam quebrado cadeados de duas outras celas. Já na parte exterior da unidade, eles escalaram o muro com uma teresa.

De acordo com a direção da unidade, os dois presos de alta periculosidade são: Thiego Lima de Almeida, que foi transferido de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, acusado de latrocínio, e Marcílio Eneas Correia, conhecido como “Sequestrador”, acusado de matar o filho de um comerciante em Tarauacá.

Além desses, estão Elivânio Feitosa Moura, Alerimar Santos de Araújo e Edson Chagas de Souza, que respondem por tráfico de drogas, e João Moreira, conhecido como “João Balseiro”, que responde por assalto.

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