quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dnit: Diretor-geral garante a Gladson Cameli que obras da BRs -364 e 317 não serão paralisadas



Em reunião com senador Gladson Cameli (PP-AC) o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Silveira, garantiu que os serviços de emergência e de manutenção nas BRs 364 e 317 vão continuar.

A crise na economia gera reflexos em todos os setores, com o Dnit não foi diferente. O corte de gastos estão paralisando obras em todo o Brasil. Sem dinheiro para pagar as empresas que prestam os serviços, o jeito é estabelecer prioridades.

Essa preocupação fez com o senador Cameli fosse à instituição para buscar informações sobre o andamento das obras no Acre. “A situação que nosso país está vivendo é bastante grave, falta dinheiro para concluir às obras. Mas, aqui no Dnit, vim representar o estado do Acre e defender a importância da conclusão das obras da BRs 364 e 317”, ressaltou.

Deputada Eliane Sinhasique denúncia suposto crime eleitoral


A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou durante sessão nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), um documento que foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral (MPE) com informações sobre suposto crime eleitoral. A parlamentar ressaltou que vai acompanhar o andamento do caso.

Na declaração, o representante dos moradores do Assentamento Mutum, na Fazenda Diamantina/Brahma, Eládio Frota Gonçalves, denuncia emissários do Instituto Nacional de Organização Agrária do Estado (Incra) e do governo alegando que eles prometeram devolver a área de terra, da qual os mesmos foram obrigados a sair, para retornarem, apenas após as eleições de 2014.

Consta ainda que os invasores entregariam seus documentos para o representante da classe e o mesmo procederia com os cadastros no Incra.

“Chegaram às minhas mãos uma representação judicial e um DVD, que contém gravações de uma reunião feita com integrantes da Associação de Moradores do Assentamento Mutum, representantes do Incra e do governo. Percebe-se que houve uma promessa de que se os assentados apoiassem a reeleição do governador Tião Viana receberiam em troca as terras onde estavam acampados e de onde foram obrigados a sair”, disse.

A deputada alegou que houve crime eleitoral e destacou ainda que vai acompanhar a investigação do caso. “As reuniões foram gravadas e nas gravações é perceptível que houve um acordo político em troca de apoio nas últimas eleições. Pelo acordo eles seriam realocados nas terras das quais tiveram que sair. Isso faz nascer a prática de crime eleitoral que deve ser investigada. Não podemos deixar que pessoas utilizem a boa fé de pobres sem-terra para ganhar eleições”, concluiu.