quarta-feira, 18 de março de 2015

Altos preços na energia no Acre e qualidade do atendimento ao consumidor serão debatidos na Comissão da Amazônia


Proposta foi apresentada e aprovada pelo deputado Alan Rick (PRB). Eletrobrás será convocada para audiência a ser realizada no Pará

Comissão da Amazonia Eletrobrás AcreOs altos preços da energia elétrica no Acre e o fato da Eletrobrás ter sido, pelo terceiro ano consecutivo, a empresa com maior número de reclamações no Procon em Rio Branco, levou o deputado federal Alan Rick (PRB), a subscrever e ajudar a aprovar na manhã desta quarta-feira, 18, na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, a Comissão da Amazônia, requerimento para a realização de audiência pública para discutir a má prestação de serviços  da empresa e os valores abusivos praticados na tarifa de energia no Estado, através de requerimento inicial que vai tratar da questão no Pará

“Nossa população clama por um atendimento de qualidade e respostas efetivas da empresa aos seus problemas. Fiz complementação para requerer a convocação do representante da Eletrobrás - Acre para que possamos discutir ainda a má prestação do serviço no Estado e os altos preços cobrados. Não podemos aceitar que essa situação permaneça por tanto tempo sem que providências sejam tomadas”, disse Alan Rick.

O requerimento convoca o representante da Eletrobrás Acre, representantes do Ministério de Minas e Energia, além de Romeu Rufino diretor da Aneel e o presidente da Eletronorte Tito Cardoso Neto para tratar da questão.

Na mesma reunião da Comissão da Amazônia, Alan Rick garantiu a aprovação de requerimento convocando o ministro da Saúde Arthur Chioro para apresentar as medidas de apoio ao estado nesse momento de baixa das águas e aparecimento das doenças advindas da alagação histórica, como é o caso da leptospirose.

Jéssica Sales comemora anistia a bombeiros e policiais militares do Acre


A deputada Jéssica Sales (PMDB-AC) comemorou no plenário da Câmara, no início da noite desta quarta-feira 18, a aprovação do projeto de lei que concede anistia a bombeiros e policiais militares de diversos estados por terem participado de movimentos de reivindicação nos últimos anos por melhores salários e condições de trabalho.

Em sua versão inicial, o texto concedia anistia apenas aos policiais do estado do Pará, mas a pedido de Jéssica Sales a deputada Simone Morgado (PMDB-PA) incluiu também os policiais militares e bombeiros do Acre.  Os demais estados beneficiados com o substitutivo da relatora foram Amazonas, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro e Paraíba.

A anistia valerá para os crimes previstos no Código Penal Militar entre o período de 13 de janeiro de 2010, data de publicação de outra lei de anistia (12.191/10), e a data de publicação da futura lei. Entretanto, crimes tipificados no Código Penal não são anistiados.

A deputada Jéssica Sales comemorou o resultado da votação com a relatora Simone Morgado e com os demais parlamentares defensores da matéria. “Meu esforço foi compensado. Lutei muito para que os bravos policiais e bombeiros do meu estado fossem beneficiados também com essa medida” – enfatizou. O projeto deve ser votado ainda pelo Senado.

Direto do Planalto 

No 3° mês do novo mandato, 62% desaprovam Dilma


Com menos de três meses cumpridos de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff atingiu a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.


Conforme pesquisa Datafolha feita entre segunda e terça, 62% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou péssima. Há 22 anos, quando Collor estava prestes a cair, sua reprovação era de 68%.

Com indicadores de expectativa econômica batendo recordes negativos, a reprovação de Dilma subiu 18 pontos na desde fevereiro.

A pesquisa foi feita com 2.842 eleitores logo após as manifestações de domingo, atos contra Dilma que levaram milhares às ruas.

Conforme a série do Datafolha, é a primeira vez que a petista enfrenta insatisfação da maioria da população em relação ao seu governo.

No sentido oposto, a taxa de aprovação chegou ao ponto mais baixo desde o início de seu primeiro mandato. Os que julgam sua gestão como boa ou ótima somam 13%.

Este patamar só é comparável com os piores momentos dos ex-presidentes Itamar Franco (12% de aprovação em novembro de 1993, época do escândalo do Orçamento, na Câmara) e Fernando Henrique Cardoso (13% em setembro de 1999, quando a população sentia os efeitos da desvalorização do Real). Além do próprio Collor na fase pré-impeachment (9%).

Durante os dois mandatos do ex-presidente Lula, a pior taxa de aprovação foi de 28%, em dezembro de 2005, logo após a cassação do mandato parlamentar de José Dirceu (PT-SP) na Câmara, acusado de corrupção no mensalão.

Com dois pontos percentuais de margem de erro, o levantamento do Datafolha mostra deterioração da popularidade de Dilma em todos os segmentos sociais analisados pelo instituto.

As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-oeste (75%) e Sudeste (66%), nos municípios com mais de 200 mil habitantes (66%), entre os eleitores com escolaridade média (66%) e no grupo dos que têm renda mensal familiar de 2 a 5 salários mínimos (66%).

Já a maior taxa de aprovação está na região Norte, a menos populosa, com 21%.

No Nordeste, onde a presidente obteve expressiva votação por sua reeleição, em outubro de 2014, só 16% aprovam seu governo atualmente.

Nas pesquisas de avaliação de governo, o Datafolha costuma pedir para os entrevistados atribuírem uma nota de 0 a 10 ao mandatário objeto do levantamento.

A atual nota média de Dilma é 3,7, também a pior desde sua chegada à Presidência, em 2011. Em fevereiro a nota média era 4,8. No primeiro mandato, a pior média apurada foi 5,6, em pesquisas feitas em junho e julho de 2014.

O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre o engajamento em atos a favor e contra Dilma: 4% disseram ter participado de algum evento contra ela no domingo, o que, projetado sobre o eleitorado, dá 5,7 milhões de pessoas. Outros 3% confirmaram participação em atos a favor dela neste ano, algo como 4,3 milhões de pessoas.

CONGRESSO NACIONAL

Ainda pior que a popularidade de Dilma é a avaliação que a população faz do trabalho do Congresso. A pesquisa mostra que só 9% consideram ótimo ou bom o desempenho dos deputados e senadores.

Para metade da população (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima. A taxa só é comparável com as do fim de 1993, período em que a reprovação aos parlamentares oscilou em torno de 56%.

Debate sobre culpa de Sebastião Viana e Gladson é perda de tempo

 os deputados ficarem trocando farpas sobre a culpabilidade ou não do senador Gladson Cameli (PP) e do governador Tião Viana (PT) no escândalo do Lava-Jato, porque não vão acrescentar nada aos dois casos, ambos em investigação. É um “debate pequeno”, como bem pontuou ontem o deputado Eber Machado (PSDC). De fato há coisas mais importantes a debater. Mesmo porque os casos não serão julgados na Aleac. Debate federal O deputado Raimundinho (PTN) levou ontem ao debate na Aleac, a questão dos formandos de medicina da Bolívia, que estão fazendo internato no Acre ao arrepio da lei. O deputado está no seu papel. Só que nem a Aleac e nem o governador Tião Viana podem fazer nada para mudar a realidade, a situação jurídica é regulada por uma legislação federal, daí o CRM ser contra. Nem há como Nem há como o governo fazer convênios com Faculdades de Medicina da Bolívia para garantir legalmente a prática do internato, estaria assim colidindo com a legislação federal que proíbe. O que estabelece? O que a legislação federal estabelece hoje é que: formados em Medicina, na Bolívia, têm que se submeter à prova do Revalida, passar, para então terem os seus diplomas validados no Brasil O máximo a ser feito E não mudando a legislação, o máximo que os deputados estaduais podem fazer é serem solidários aos estudantes brasileiros formados na Bolívia. E nada mais além. Reflexo da pressão, mudou o tom A presidente Dilma mudou completamente de comportamento, após a gigantesca manifestação nacional perdeu a empáfia, pregou humildade e reconheceu os erros. Caindo na real E veio num tom de quem caiu na real, fugindo do discurso de alguns ministros aloprados, de que, quem esteve na manifestação era oposição. Agora é esperar ações concretas do governo. Reforma política Engavetada pelo PT, não há como segurar no Senado e Câmara Federal a Reforma Política, porque virou um clamor popular, até dos que defendem o mandato da presidente Dilma. Única e exclusivamente Se a Reforma Política ainda não aconteceu é porque foi brecada pelo PT, agora tem de sair. Economia de guerra A tônica na última reunião do secretariado do governador Tião Viana foi a adoção de uma economia de guerra, para enfrentar a crise econômica nacional, com sérios reflexos no Acre. Nem pensar Aumento salarial, o retorno dos que tiveram os contratos temporários findos, e volta de ex- ocupantes de cargos em comissão ainda na espera, são pontos que não serão nem discutidos. Preservar os salários Não adianta o governo abrir um pacote de bondade para ser agradável e depois não ter a condição de pagar os salários dos servidores em dias, como aconteceu em governos passados. Parece que gosta de ficar apanhando A ex-deputada federal Antonia Lúcia (PSC), depois de sua derrota, deveria se preservar e ficar longe do bate-boca com adversários nas redes sociais. É ruim à sua imagem e não ganha nada. Não se inventa candidatos Candidato proporcional você pode inventar, mas candidatura majoritária não se cria da noite para o dia, é ingênuo a oposição ficar pinçando nomes fora do contexto para disputar a  PMRB. Não pode acontecer Empresários dos transportes coletivos recebem subsídio da PMRB para manter o preço das passagens e minimizar custos, por isso,  demissão em massa de cobradores não justifica. Ficar atento O prefeito Marcus Alexandre tem de ficar atento, se isso ocorrer, é prejuízo político certo. Chegou tarde O deputado Gonzaguinha (PSDB) criticou ontem o governo pelos problemas na BR-364. Tivesse lido os jornais saberia que, por ação do Tião Viana, o DNIT já destinou 46 milhões reais para a recuperação. Não se atola mais O deputado Jesus Sérgio (PDT) fez o contraponto, lembrando que chegou a ficar dias com o carro em atoleiros saindo de Tarauacá para Rio Branco, e hoje se roda de inverno a verão. Discurso surrado Com o seu linguajar simples o deputado Jesus Sérgio (PDT) matou o discurso surrado, já que as empresas que trabalharão nos trechos críticos começaram a instalar os canteiros de obras. Não pisa no português Pela primeira vez ouvi o Jesus Sérgio usar a tribuna. É desenvolto e não atropela o português. Ilação espírita O deputado Ghelen Diniz (PP) fez ontem uma ilação, sem nenhum documento que sustentasse a sua tese, de que os 300 mil reais declarados por Tião Viana fazem parte de outra remessa. “Eu também recebi doação” O deputado Eber Machado (PSDC) fez uma defesa dura do governador Tião Viana, o considerando um político limpo. “Também recebi doação e declarei, a lei permite”, completou. Mudou o tom O que deu para notar nas notas acima, que ao contrário do que vinha ocorrendo, a base do governo passou a atuar em bloco contrapondo aos ataques da oposição, algo novo na Aleac. Pontuou bem A deputada Leila Galvão (PT) pontuou bem ao falar ontem na Aleac sobre as manifestações a favor e contra a presidente Dilma, considerando ambas legítimas e fruto da democracia. Não é ilegítimo O PSDB expulsar a vereadora Matilde (Feijó), o prefeito de Santa Rosa, Rivelino, e os vereadores da Capital  Rabelo Goes e Alonso Andrade por infidelidade é um ato legítimo. Argumento forte É o argumento é forte: não terem apoiado ao candidato ao governo Márcio Bittar. Casa da mãe joana O PCdoB enferrujou. O prefeito de Capixaba, o Vareda (PCdoB), não apoiou candidatos proporcionais do partido e nem o vice-prefeito de Rodrigues Alves, e nada aconteceu. Não se briga com a notícia O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), que também é médico pediu para a imprensa não noticiar quando um médico sem CRM for preso. É como pedir a um médicoa  não atender um doente. Previsto em lei Até porque, deputado Jenilson, atuar sem CRM é crime previsto no Código Penal. E é princípio básico no jornalismo que não se briga com a notícia.

Carro desgovernado atropela 7 estudantes em Cruzeiro do sul


No final da tarde desta terça-feira, 17, um veiculo desgovernado atropelou sete estudantes e uma mulher com uma criança no colo na cidade de Cruzeiro do Sul, distante 631km da capital Rio Branco. Segundo informações  de testemunhas,  os alunos da escola Dom  Henrique  Ruth,  localizada no bairro João Alves, voltavam para casa após a aula quando um veículo desgovernado desceu a ladeira em alta velocidade atropelando vitimas. O motorista Renan Eduardo  da Silva Brito, 20 anos, não parou para prestar socorro e se evadiu do local. Logo em seguida ele foi preso em sua residência e se recusou a fazer o teste de bafômetro. Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram deslocadas ao local para prestar socorro às vítimas e encaminhá-las  ao Pronto Socorro. Até o presente momento,  não foram confirmados óbitos.  Mais informações em instantes.