quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sibá defende marco legal para impulsionar ciência e tecnologia no Brasil



O deputado Sibá Machado (PT/AC),líder da bancada do PT na Câmara, ressaltou hoje (30), em Florianópolis (SC)  a importância de um novo marco legal para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, garantindo a independência do País nessas áreas. Nesse sentido, apontou como essencial a aprovação da proposta que cria o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Projeto de Lei 2.177/11), do qual é relator, além de um Regime Diferenciado de Contratações (RDC) que facilite e impulsione as pesquisas no País.

Segundo ele, com as mudanças, o Brasil poderá equilibrar a balança comercial, economizando, em médio prazo, U$50 bilhões anuais com importações em áreas como defesa, saúde e equipamentos de infraestrutura.

As observações do líder do PT foram feitas durante o evento “INTERdisciplinaridade: Universidade e Inovação Social e Tecnológica”, em mesa redonda intitulada “Código Nacional de Ciência e Tecnologia – desafios e perspectivas”. O debate foi realizado pela manhã, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), numa promoção do  Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação  da região sul (FORPROP-Sul). Iniciado dia 27, o evento terminou hoje.

O líder do PT  observou que, com o governo Dilma, um novo marco legal vem sendo construído, abrindo caminho para a constituição de um sistema nacional no campo da ciência e tecnologia.  Segundo o líder, o PL  2.177/2011, que propõe alterações e complementações à legislação em vigor , pode ser aprovado pela  Câmara dos Deputados nas próximas semanas. Conforme Sibá,  o PL 2177 e o Regime Diferenciado de Contratação coroam um sistema integrado entre União, Estado e município para fazer avançar o conhecimento.

Com informações do PT na Câmara

Alan Rick propõe participação da sociedade Civil no debate sobre a redução da Maioridade penal


 Pensando nas consequências que a aprovação da
PEC 171/1993 (Redução da Maioridade Penal) pode ter na organização da sociedade, o deputado federal Alan Rick (PRB/AC) apresentou, hoje, em reunião da Comissão Especial Sobre o Estatuto da Família, o requerimento N° 9/15 para realização de audiência pública com a participação da sociedade civil organizada. A proposta foi aprovada por unanimidade.

Segundo ele, o debate precisa envolver as famílias que possuem filhos nessas condições. “Muitas dúvidas e questões surgem quando tentamos compreender o processo da redução da maioridade penal. As famílias estão preparadas para esta nova lei? Como os pais podem abordar o assunto com os filhos? Os jovens estão prontos para serem punidos caso errem? A sociedade precisa debater o que acontecerá se aprovada a PEC”, argumenta o deputado.

Alan Rick acredita que é preciso orientar o diálogo entre pais e filhos acerca dos benefícios e malefícios da proposta. “Os jovens com 16 anos de idade precisam ser instruídos pelos seus familiares para assumir os próprios erros como adultos. A família terá total participação nesse processo”, lembra o republicano.

A Audiência pública receberá representantes do Fundo das Nações Unidas pela Infância (UNICEF) e da Organização das Nações Unidas para educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), além de deputados que fazem parte da Comissão.

Tiago Viana é suspeito de participação em esquema de fraude à licitações públicas



A Justiça Federal iniciou, na tarde desta quinta-feira (30), a primeira audiência de instrução e julgamento de seis réus suspeitos de fazer parte de um esquema de fraude à licitações no sistema público de Saúde do Acre. Nesse primeiro momento, serão ouvidas três testemunhas de acusação sobre o caso descoberto em maio de 2013, durante investigação da Polícia Federal sobre fraudes em obras públicas em um programa de pavimentação desenvolvido pelo governo do Acre. A ação ficou conhecida como Operação G-7.
Um dos réus é o sobrinho do governador do Acre, Tião Viana, do PT.  Tiago Viana era diretor de análises clínicas da Secretaria de Saúde no Acre (Sesacre) e, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC), deve ser julgado por formação de quadrilha e fraude à licitação. O processo aponta que, supostamente, ele estaria envolvido em esquema para garantir que a empresa Centro Medicina Diagnóstica LTDA. saísse vencedora em uma licitação em hospitais da rede pública do estado.
A ex-secretária de Saúde, Suely Melo, é uma das testemunhas de acusação que compareceu à audiência. A segunda audiência está marcada para o dia 6 de maio, onde serão ouvidas testemunhas de defesa dos réus. Com base nos depoimentos, o juiz federal Jair Araújo Facundes, pode convocar novas testemunhas ou pode decidir se haverá ou não o julgamento.
Em seu depoimento, Suely Melo, que era secretária de Saúde no período em que as escutas foram divulgadas, disse desconhecer qualquer ligação entre Tiago e a empresa investigada. Ela ainda alegou que se sentiu desrespeitada com o que ouviu ao seu respeito em uma das gravações, em que era xingada por um dos proprietários da Centro Medicina Diagnóstica. Suely também alega que em nenhum momento foi pressionada para que uma empresa ganhasse a licitação.
Ainda durante o depoimento, a ex-secretária de Saúde disse que os processos licitatórios são comuns por conta da demanda que o Estado possui. Além disso, alegou que a empresa investigada da ação recebeu apenas parte do dinheiro, pois após o vazamento das informações, o valor foi retido.
Entenda o caso
Deflagrada pela Polícia Federal, no dia 10 de maio de 2013, a Operação G-7 prendeu 15 pessoas, entre servidores estaduais e municipais, gestores públicos e empresários suspeitos de integrar um esquema para fraudar licitações.
De acordo com a Polícia Federal, a suposta fraude cometida por Tiago Viana, teria sido descoberta acidentalmente, quando os agentes investigavam um esquema de fraude em obras públicas, como o "Ruas do Povo", programa de pavimentação desenvolvido pelo Governo do Estado.
No pedido de prisão de Viana, ele é suspeito de formação de quadrilha e fraude à licitação, porque supostamente estaria envolvido em um esquema para beneficiar a empresa Centro Medicina Diagnóstica LTDA. em uma licitação em hospitais da rede pública do estado.
Através do pedido de habeas corpus, no dia 17 de maio, o ex-diretor saiu do presídio Francisco de Oliveira Conde. Em seu posicionamento para deferir a solicitação de liberdade, impetrada pela defesa de Viana, a ministra relatora do processo no STJ, Maria Thereza de Assis Moura, determinou como condições de substituição à prisão preventiva, a proibição de que o denunciado frequente a Sesacre e a suspensão do exercício da função pública que o mesmo desempenha na pasta.
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