quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cinco ações para deter a Epidemia do Vírus Zika


VÍRUS ZIKA É TRANSMITIDO PELO MOSQUITO AEDES AEGYPTI, O MESMO CAUSADOR DA DENGUE (FOTO: AGÊNCIA BRASIL)

Ovírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está aterrorizando países do Ocidente. Em breve, todos os países da América, com exceção de Canadá e Chile, devem ter registrado pelo menos um caso da doença.

No Brasil, estima-se que mais de um milhão de pessoas foram contaminadas pela doença, que tem sintomas semelhantes aos da dengue e que pode desenvolver microcefalia em recém-nascidos de mães que contraíram o vírus durante a gravidez. A microcefalia é uma condição neurológica que impede o desenvolvimento da cabeça dos bebês.

Hoje, a Dinamarca entrou para a lista de 24 países que já registraram casos de contaminação pelo vírus e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu com representantes do Ministério da Saúde para pedir pressa no desenvolvimento de uma vacina.

Descubra o que é possível fazer para evitar uma grave epidemia da doença, enquanto nenhuma vacina foi desenvolvida:

1. Monitoramento

Para evitar que o vírus continue se alastrando por diversos países, é preciso que os governos possam identificar pessoas que viajaram a nações em que a doença está em estado de epidemia.Como tem sintomas muito semelhantes a outras patologias, os médicos precisam estar atentos e bem informados sobre as condições do zika. Educar os profissionais de saúde é um importante passo no monitoramento do desenvolvimento da doença.

2. Informar

O governo brasileiro anunciou uma megaoperação a ser realizada pelo Exército. Cerca de 220 mil homens das Forças Armadas passarão de casa em casa para informar a população sobre a gravidade da doença, a importância da prevenção e como fazê-la.Comentaristas de política externa já afirmam que outros países do continente americano precisam começar a pensar em ações semelhantes para que a doença não atinja os níveis que atingiu em solo brasileiro.

3. Programas de prevenção

No século XX, diversos países ocidentais organizaram campanhas para a erradicação do mosquito. Os números de doenças causadas por eles caíram drasticamente, mas os projetos não foram mantidos e o Aedes aegypti ganhou terreno de novo. Janet McAllister, pesquisador do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, defende que ações como as que aconteceram antes sejam retomadas, sobretudo em comunidade periféricas, com menos instrução e infraestrutura para realizar a prevenção.

4. Preocupação com a gravidez

As administrações públicas também precisam se preocupar urgentemente eminformar mulheres grávidas que desejam viajar para países onde o vírus está epidêmico sobre as consequências que a doença pode ter no bebê. Uma lista preparada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) compilou países que oferecem riscos às grávidas: Barbados, Bolívia, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Suriname e Venezuela.

5. Entender o vírus

Por fim, mas não menos importante, é preciso uma comoção internacional de cientistas e pesquisadores com o intuito de estudar o vírus Zika. Até o momento, a comunidade científica ainda não entendeu como a doença afeta os embriões, nem tem uma lista completa e definitiva com os sintomas do Zika. Esse desconhecimento é alarmante a esta altura do campeonato.

Por que fumar maconha causa Larica?


Um 'tapa' estimula uma série de controladores celulares - e disso os cientistas sabem faz tempo. Um dos mais importantes é um receptor, chamado de CB1 que estaria envolvido com a fome absurda que pessoas que fumam maconha sentem. Agora, pesquisas novas mostram que o CB1 ajuda no processo da larica ao ativar neurônios que, em situações normais, fazem você se sentir mais satisfeito.

Mas como assim? Se ele ativa um neurônio que nos deixa com a sensação de saciedade, como estaria envolvido em um processo que pode fazer você atacar até aquele pote de picles velho no fundo da sua geladeira?

Normalmente, estes neurônios (chamados de POMC) produzem uma enzima chamada a-MSH, associada com a saciedade. Mas quando os receptores CB1 dessas células específicas são ativados, outra enzima é liberada. Ela é a beta endorfina, associada com a fome e também com a forma com que suportamos dor.

Para provar isso, os cientistas alteraram geneticamente um grupo de ratos para que os neurônios POMC fossem bloqueados - e, quando foram expostos aos efeitos da maconha e tiveram os receptores CB1 ativados, eles ignoraram a comida. Já os ratos normais, com neurônios POMC ativos, mostraram apetite maior do que o normal após serem expostos à planta.

Os POMC, ativados pelo CB1, tinham grandes níveis de radicais livres, criados por mitocôndrias quando elas convertem oxigênio e comida em energia. Esses radicais livres extras indicam que as mitocôndrias 'doidonas' estão tendo trabalho extra. Nesse ponto, os pesqusiadores acreditam que alguma proteína mitocondrial 'avisa' as células POMC para produzir enzimas que induzem a larica, as beta endorfinas (lembra dela ali de cima?).

Ok, quem usa maconha sente larica. Qual é a importância de compreender esse processo para a ciência? Se pesquisadores conseguirem criar um remédio capaz de reverter esse processo, poderia ser o fim da obesidade. Aliás, em 2006, uma droga similar foi vendida na Europa. No entanto, ela foi tirada do mercado após ser associada com ansiedade e depressão. Desde então, muitas farmacêuticas relutam em desenvolver remédios baseados no CB1.

Produtores rurais do Acre vão ter até 67% de desconto na tarifa de energia



Produtores rurais do Alto Acre passarão a ter um desconto na energia elétrica. O abatimento será de até 67% entre 21h30 e 6h. A medida vai atender produtores dos municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri.


Terão direito ao benefício da tarifa todos os produtores rurais não industriais de hortifrúti, além de criadores de peixes, aves e suínos. Será necessário apenas solicitar uma ligação nova a Eletrobras – distribuidora de energia do estado, junto com os documentos pessoais e os que comprovem a produção.

A Eletrobras recomenda que o pedido seja feito por intermédio das cooperativas e o governo disponibilizou a secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) para auxiliar nos trâmites burocráticos.


Fonte: EBC

Dilma diz que associar Lula à investigação da Lava Jato é "insinuação"



A presidenta Dilma Rousseff classificou hoje (27) de “insinuação” a avaliação de que a nova fase da Operação Lava Jatoestá se aproximando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista no Equador, onde participou da 4ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a presidenta voltou a questionar o vazamento de informações da investigação e disse que não responderia a perguntas que ligassem Lula à operação.

“Eu me recuso a responder pergunta desse tipo. Me recuso porque se levanta acusações, se levanta insinuações e não me diz por que, como, quando, onde e a troco do quê? Se alguém falasse a respeito de qualquer um de nós aqui, 'a nova fase da Lava Jato levanta suspeita sobre você', e você não soubesse do que é suspeita, como é a suspeita e de onde vem a suspeita, você não acharia extremamente incorreto, do ponto de vista do respeito?”, questionou.

A nova fase da Lava Jato, deflagrada hoje, investiga lavagem de dinheiro com a compra de empreendimentos imobiliários no Guarujá, litoral paulista. Três pessoas foram presas e a Polícia Federal apura se imóveis que pertenciam à cooperativa Bancoop e foram transferidos para a empreiteira OAS foram usados como repasse de propina.

Segundo Dilma, para acusar, é preciso ter provas. “Ao contrário do mundo medieval, o ônus da prova é de quem acusa. Daí por isso o inquérito, toda a investigação.”

Perguntada se a investigação de corrupção na Petrobras pode prejudicar a economia brasileira, Dilma respondeu que essa é a avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI), não a do governo. “O FMI acha. Eu acho que vocês devem perguntar ao FMI”, disse. Na semana passada, a presidenta disse ter ficado “estarrecida” com as previsões do órgão sobre a economia do país.

Pequena empresa pode ter linha de crédito com juros de até 18%ao ano



Afif: linhas às quais pequeno empresário tem acesso hoje cobram juros de até 60% ao ano  Arquivo/ABr

Os presidentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reuniram-se hoje (27) para discutir a criação de uma linha de crédito para esse tipo de empresa. A ideia é que a linha tenha juros de 15% a 18% ao ano.

Afif destacou, em entrevista após o encontro, que as linhas às quais o pequeno empresário tem acesso atualmente cobram juros de até 60% ao ano. Ele informou ainda que ficou acertado com o BNDES que os contratos firmados com as micro e pequenas empresas não precisarão ser registrados em cartório, como forma de desburocratização.

A intenção é que os pequenos empresários também não precisem apresentar bens como garantia ao tomar o empréstimo. As operações serão asseguradas por um fundo garantidor, tanto do Sebrae quanto do BNDES. Os fundos seriam uma espécie de seguro de crédito e a taxa de risco seria embutida nos juros. Segundo Afif, apenas o fundo do Sebrae dispõe de R$ 700 milhões.

A linha, cujo valor máximo do empréstimo ficaria em R$ 30 mil, será destinada a capital de giro. Outra possibilidade para o pequeno empresário seria o crédito de investimento por meio do cartão BNDES. "Eles estão fazendo uma revisão para que o Cartão [de crédito] BNDES possa voltar a ser competitivo", disse Afif. Ele garantiu que a linha de crédito não terá subsídio, não afetando, portanto, o ajuste fiscal.

Na próxima quarta-feira (3), Sebrae e BNDES se reunirão com Caixa, Banco do Brasil e bancos privados que atuam no ao setor das micro e pequenas empresas. Segundo Afif, o objetivo é explicar a linha aos seus potenciais agentes financeiros.

De acordo com o presidente do Sebrae, no período de crise, a oferta de crédito aos pequenos empresários vem caindo. "Nos últimos três meses,  sentimos forte queda na oferta", afirmou. O presidente do BNDES deixou a reunião sem falar com a imprensa.