quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

DNIT interdita BR-364 em trecho entre Sena Madeira e Manoel Urbano ; Juruá está isolado

Depois de informações que tomaram conta do noticiário acreano, dando conta do estado caótico da BR-364, em trechos entre os municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) decidiu interditar, até as 15 horas desta quarta-feira (14), o trecho que sofreu um desbarrancamento.
De acordo com informações de homens que trabalham no local, a rodovia está interditada em ambos os sentidos. Sendo assim, a região do Vale do Juruá, união dos municípios de, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, está isolada.
Não há maiores informações sobre a possibilidade de o tráfego voltar a acontecer na rodovia, já que a interdição pode se estender por maior período de tempo e isso dependerá do trabalho dos homens do Dnit.
A ContilNet tentou entrar em contato com o responsável pelas obras, através do número (68) 3221-1866, para maiores informações, mas a conexão não foi bem sucedida.
Trecho da BR-364 que liga os municípios de Sena Madureira a Manuel Urbano começou a ser recuperado na manhã desta quarta-feira (13), o fluxo de veículos continua normal, a estrada não vai ser interditada.
A cratera que se abriu na estrada no quilômetro 05 vinha dificultando a trafego de veículos de grande porte como ônibus e caminhões, que estavam tendo muita dificuldade para passar pelo local. Segundo informações da CASTILHO, veículos pequenos estão podendo passar, mas que tudo volta ao normal amanhã.
A empresa confirmou através de um dos encarregados que a estrada não será fechada. “Ontem este no local o diretor do DNIT, diretor de obras aonde afirmaram de que não há motivo para interditar a BR-364, muitas pedras já estão sendo colocadas na cratera para conter o desbarrancamento. Vale salientar que carros pesados como carretas ainda não estão liberados para passar, mas que até amanhã o fluxo de veículos volta a sua normalidade”. Disse.

Gladson Camili acompanha o trabalho do DNIT na BR-364



Agora pela manhã, estivemos acompanhando o impasse sobre transporte de cargas e combustível pela BR-364. Através de uma conversa com o diretor-geral do DNIT Acre/Rondônia, Sérgio Augusto Mamanny, e os representantes da categoria, a situação foi, a princípio, resolvida, evitando assim o desabastecimento em vários municípios da região. O DNIT permitiu a liberação de transportes - 8 mil quilos por eixo - para gás e combustível. Essa medida garante o abastecimento de gás em Cruzeiro do Sul, e combustível em Feijó e Tarauacá. É importante a conscientização de todos, inclusive os caminhoneiros, para que não tenhamos a rodovia interditada. Nesse momento é preciso sensibilidade e responsabilidade. Todos devemos unir forças para evitar problemas para sociedade acriana.

MORADORES RECLAMAM DO ABANDONO PÚBLICO NO ACRE

OS MORADORES DA RUA :UATUMÃ , LOTEAMENTO RUI LINO III EM RIO BRANCO,  QUE GANHARAM CASA DO PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL  ESTÃO RECLAMANDO DOS DESCASOS QUE VEM OCORRENDO  NO LOCAL COM O MATO TOMANDO CONTAS DO CANTEIRO, DAS RUAS MUITAS PESSOAS JA VIRAM COBRAS E MUITOS RATOS ATRAVESSANDO AS RUAS .


OS MORADORES QUEREM QUE A PREFEITURA VENHAM OLHAR A SITUAÇÃO PARA TOMAREM UMA DEVIDA PROVIDÊNCIA COM A SITUAÇÃO PRECÁRIA QUE SE ENCONTRA AS RUAS QUEM NÃO FAZ NEM 1 ANO QUE FOI ENTREGUE É JÁ ESTÁ ASSIM DISSE .


MORRE O HUMORISTA SHAOLIN


Morreu na madrugada desta quinta-feira (14) o humorista Francisco Jozenilton Veloso, conhecido como Shaolin, aos 44 anos de idade. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma clínica particular de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, devido a uma infecção respiratória.

A mulher do comediante, Laudiceia Veloso, desabafou em sua conta na rede social Instagram, e explicou que ele sofreu uma parada cardiorrespiratória.

“Depois de 1821 dias, nosso guerreiro terminou sua batalha. É com muita tristeza que divido a nossa dor com todos vocês. Shaolin apresentou um quadro febril nesta terça e que, infelizmente evoluiu para uma infecção, precisando de internação imediata. Recebemos a notícia do hospital, neste momento, que ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. As informações sobre velório e local de sepultamento, divulgarei mais tarde. Obrigada a todos pelas orações e pra força! “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” 2 Timóteo 4:7"

Em janeiro de 2011, Shaolin sofreu um acidente automobilístico na BR-230, em Campina Grande, a 125 quilômetros de João Pessoa. Na época, ele foi submetido a diversas cirurgias e ficou internado por cerca de cinco meses no hospital, desde que recebeu alta Shaolin vinha recebendo os cuidados médicos em sua casa, ele não conseguia se locomover ou se comunicar.

Seu último trabalho na televisão foi no programa “Tudo é Possível” com Ana Hickmann, parodiando famosos, como Leonardo, Joelma da Banda Calypso, Zezé di Camargo, entre outros.

Gladson Cameli visitá comerciantes e pescadores em Cruzeiro do sul


 Nossa manhã foi movimentada aqui no mercado de Cruzeiro do Sul. Tomamos café com os comerciantes e pescadores, conversei com a Dona Alzira, e visitamos muitos amigos que conheço desde minha infância, aqui no Mercado da Carne, ainda em construção. Obrigado a todos que nos acompanham. Vocês são parte desse trabalho de luta e esperança em benefício do nosso povo.

Cientistas suspeitam que mosquito não é o único transmissor do Zika


Propagação rápida intriga pesquisadores. Ministro fala em 'geração de sequelados'
 O zika é minúsculo, de simplicidade espartana e nem por isso um inimigo menos brutal. Mas pistas que prometem ajudar a controlá-lo chegam de laboratórios do Rio de Janeiro. Surgem do sequenciamento genético do zika que circula no Brasil. A análise, feita pelo Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, aumenta a suspeita de que a epidemia se propaga depressa impulsionada também por outro meio que não só o Aedes aegypti, embora o mosquito seja indiscutivelmente o maior transmissor. E reforça a tese de que ele poderia afetar o organismo humano associado a outros fatores, como vírus diferentes.

Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, defendeu o engajamento da população na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus zika. O ministro disse que essa é a única forma de evitar uma "geração de sequelados no Brasil".

ANÁLISE DE GENOMA DO VÍRUS


O trabalho imprescindível para combater a epidemia foi realizado pelo grupo de Amílcar Tanuri, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, um dos mais respeitados do país em genética viral. Tanuri sequenciou, isto é, analisou o genoma de vírus zika extraídos do líquido amniótico de dois fetos em gestação em Joazeirinho, na Paraíba. Um trabalho em parceria com Adriana Melo, diretora do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto, em Campina Grande, na Paraíba; e Ana Bispo, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio.

O sequenciamento genético, importante para compreender a doença, revelou que a linhagem do zika no país parece igual à que causou epidemia na Polinésia Francesa, em 2013.

— O zika é 54% idêntico ao vírus da dengue e tem 80% de similaridade de proteínas — afirma Tanuri.

Isso significa que é muito difícil identificar as particularidades que o tornam tão perigoso. E aumenta o mistério de o zika se propagar muito mais depressa do que a dengue.

— Levada pela asas do Aedes, a dengue 4 levou cerca de três anos para se disseminar pelo Brasil. Desde maio de 2015, quando os primeiros casos de zika foram registrados na Bahia, o vírus se espalhou para 19 estados. O Aedes é seguramente um vetor. Mas será o único meio de transmissão? — destaca Tanuri.

Estudos menores, no exterior, indicaram que o vírus presente não só no sangue, mas na urina, no sêmen e no leite materno, poderia ser passado de uma pessoa para outra por meio de fluidos corporais. Para Tanuri, o contágio pessoal deve ser investigado com maior atenção. Cientistas experientes, como Tanuri, não estão convencidos de que o zika seja a única causa de microcefalia e outras complicações.

— Ele poderia estar associado a mais vírus. Outra possibilidade é que a infecção pelo zika seja uma espécie de gatilho para reações do próprio organismo humano — explica.

Ninguém sabe tudo o que zika faz com o ser humano. Aqui, como na Polinésia Francesa, ele tem sido associado à microcefalia. Cientistas dizem que o número menor de casos de microcefalia na Polinésia pode se dever ao fato de que fetos com defeitos graves foram abortados.

O zika em circulação na Guiana Francesa e no Suriname também teve sequenciamento genético anunciado esta semana por cientistas do Instituto Pasteur na Guiana. Sabem que é o mesmo da Oceania. Mas não há explicação conclusiva, para a associação com a síndrome de Guillain-Barre, causadora de complicações neurológicas.

— O vírus circula com outros agentes e fatores e eles tornam sua ação mais agressiva? Talvez, não temos respostas — disse o líder do estudo, Dominique Rousset, no artigo publicado na revista médica “The Lancet” desta semana.

Se sobram dúvidas, faltam recursos para as pesquisas. O laboratório da UFRJ está sem suprimentos para testes sorológicos, vitais para detectar o vírus.

— Também não temos kits para trabalhar com outros vírus que poderiam estar associados ao kit. Foi uma tremenda falta de sorte esta epidemia vir num momento tão ruim — lamenta Tanuri.

“TUDO COM O ZIKA É DIFERENTE”

Pós-doutoranda em seu laboratório, Luiza Higa enfrenta o desafio de investigar um micro-organismo que escapa de todas as formas convencionais de estudo. Luiza é uma especialista na genética do vírus da dengue 2 e trabalha também com o chicungunha.

O dengue 2 tem fama de difícil de trabalhar, mas não é um obstáculo para Luiza, pesquisadora com fama de incansável, capaz de passar horas trancafiada num laboratório de segurança, em busca de sinais de fraqueza do micro-organismo. O zika é o maior desafio que Luiza já enfrentou:

— Tudo com o zika é diferente. Ele tem se mostrado muito esquivo. Geneticamente se parece com a dengue. Mas isso não tem nos ajudado. Ele desaparece do sangue depressa para reaparecer na urina dos pacientes. Não se multiplica bem em laboratório.

Os pesquisadores precisam de mais vírus para desenvolver testes eficazes de detecção — os testes sorológicos específicos.

Esses testes poderão distinguir, com segurança, os casos de malformações e doenças neurológicas causadas pelo zika dos demais. Podem monitorar o avanço da epidemia, avaliar a segurança de gestantes e o estado dos demais pacientes, se eles têm, de fato, a doença e podem transmiti-la — uma arma essencial na batalha contra a doença, à espera de recursos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

O que é fazer um sequenciamento genético?

É decifrar a ordem das “letras” bioquímicas do genoma de uma criatura. Com isso, é possível “ler” o código genético de um organismo. Seja ele um vírus, um elefante ou um ser humano.

E o que diz o genoma?

No caso de vírus, em linhas gerais, indica, por exemplo, similaridades com outros micro-organismos e pontos específicos daquela espécie. Além de caracterizar a espécie.

E para que servem essas informações?

Primeiro, é uma espécie de carteira de identidade. Assim, identifica a presença do vírus. Ao revelar similaridades, aponta estratégias de combate que podem ter funcionado com outros micro-organismos. Nas especificidades, cientistas podem buscar pontos fracos para serem atacados. O sequenciamento é fundamental ainda para saber se um vírus se tornou mais agressivo e para acompanhar sua taxa de transformação.

Por que o sequenciamento não é usado para saber, por exemplo, se um bebê com microcefalia foi afetado pelo zika?

Porque o vírus em si desaparece do sangue após a infecção. Para detectar que o zika é o culpado, é preciso encontrar vestígios do específicos vírus (proteínas ou pedaços delas). Isso é feito com os testes sorológicos.

'GERAÇÃO DE SEQUELADOS'


O ministro da Saúde, Marcelo Castro, defendeu o engajamento da população na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus zika, como única forma de evitar uma “geração de sequelados no Brasil”. Após cometer a gafe, disse em tom de brincadeira que iria “torcer” para que mulheres contraiam a doença antes da idade reprodutiva, para que não dependam de vacina, que, segundo ele, levará “alguns anos” para ser criada.

— Só temos um caminho para nos livrarmos, para evitarmos ter uma geração de sequelados no Brasil: é não deixar o mosquito nascer — afirmou. — Vamos torcer para que as pessoas, antes de entrar no período fértil, peguem a zika, para ficarem imunizadas pelo próprio mosquito, aí não precisa da vacina.

As declarações foram dadas pelo ministro após uma reunião sobre o início do funcionamento da Sala Nacional de Coordenação e Controle, parte do plano de emergência para combater a microcefalia. Castro apontou a malformação congênita associada ao zika como uma “epidemia de perspectivas mundiais”:

— O problema é alarmante porque está acontecendo no Nordeste, vai acontecer no Brasil inteiro, vai acontecer nos países tropicais inteiros. É uma epidemia de perspectivas mundiais, então temos que tomar todas as providências. Se você não tem remédio, não tem vacina, sé resta matar este danado deste mosquito. Matar, não. É não deixar nascer.

Segundo o ministro, três laboratórios estatais começaram pesquisas para desenvolver uma vacina contra zika. O Instituto Evandro Chagas é o mais adiantado. Os pesquisadores de lá irão para o Texas (Estados Unidos) nas próximas semanas para começar um estudo conjunto. O Instituto Butatan, que já desenvolve uma droga para dengue com norte-americanos, poderá manter a parceria no caso do zika. Já o Bio-Manguinhos estuda se associar a um laboratório inglês.

O ministro voltou a garantir que não faltarão recursos para o combate à microcefalia. Afirmou que essas são as “palavras da presidenta Dilma Rousseff”. Sem dar números, disse que a verba que será despendida para a criação de uma vacina não é “exorbitante”. O que pesará mais é a fase posterior, de imunização da população. Por isso, explicou, só mulheres em idade fértil serão público-alvo da futura droga.

A Sala Nacional de Coordenação e Controle começou ontem a fazer videoconferências com estados que já montaram estrutura semelhante para manter contato com o governo federal. Esse trabalho vai até sexta-feira desta semana. Até ontem à noite, só o Amapá não havia montado o próprio centro de controle da microcefalia. Com representantes de vários ministérios, a Sala Nacional receberá todas as demandas de prefeituras e governos na área do combate ao Aedes Aegypti.

A meta de visitar 100% dos imóveis no país está mantida, segundo o ministro. O prazo imposto pelo governo para alcançar esse objetivo é 31 de janeiro. A tarefa tem sido feito com os agentes de combate a endemias e também com agentes comunitários de saúde, além de homens do Exército. Não há ainda um balanço sobre quantos militares e em quais locais, porque muitos estados têm feito a solicitação diretamente aos batalhões locais.