sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Há uma gênese perigosa nessa nova mania em algumas lideranças políticas de querer resolver polêmicas na base da porrada


Rendeu

Rendeu a sessão desta quinta-feira na Assembleia Legislativa do Acre. Teve até algum tumulto com o deputado Lourival Marques, líder do PT na casa com dedo em riste na cara do colega Gehlen Diniz (PP) por causa dos famosos milhos sumidos.

Desqualificação

Essa nova mania de lideranças petistas em querer resolver as polêmicas na base da porrada ainda vai resultar mal. O partido se esforça em manter a sigla PT na editoria de política, mas está difícil, como todo o país sabe. Aí, como uma solução partidária, resolve-se partir para a agressão física. Pura e simplesmente.

Hilariante

E ainda tem alguns moçoilos do partido que dizem “ter posição” e que isso “incomoda”. De fato, algumas posições são, realmente, incômodas. Só rindo.

Balanço

Resultado. Parlamentares da oposição relataram na sessão que dois servidores públicos estavam trabalhando no silo graneleiro de Brasileia. Bom, admitindo que essa denúncia seja verdadeira, há um problema aí.

Balanço II

Servidor público não deve estar trabalhando em silo graneleiros, teoricamente administrado por cooperativas. O combinado é que o Governo do Acre constrói o silo, oferece a infraestrutura, o produtor colhe e leva para o silo, administrados por uma cooperativa que libera para a venda mediante análise de preço no mercado. A ciranda é assim.

Se...

Se há funcionários públicos despachando em um local que deveria ser de domínio de uma cooperativa, alguém tem que gerenciar o galinheiro para não espatifar mais ainda a situação.

Cooperativas

O episódio acabou servindo para expor a qualidade dos trabalhos das cooperativas no Acre. A desqualificação dos quadros das cooperativas é medonha. Acaba propiciando essas situações.

Fiado

O próprio líder do PT na Aleac, deputado Lourival Marques, admitiu que o milho foi vendido fiado para empresas que estão vinculadas a empreendimentos agropecuários e que o Governo apoia.

A pergunta é outra

Bom, menos mal. Então a pergunta agora é outra. Ontem era “Cadê o milho que estava aqui?”. Hoje, a pergunta é: “Cadê o dinheiro do milho que estava aqui?”

Sentada

A sessão de quinta-feira da Aleac foi tão hilariante que o líder do PT, Lourival Marques, em determinado momento, ao se referir à comercialização de grãos, sugeriu que o milho fosse vendido em uma “sentada de negócios”. É ou não é um parlamento da piada pronta?

Cuidado

Só um adendo à nova mania de alguns líderes políticos de resolver as coisas na base da porrada... há uma gênese perigosa nessa postura que o (e)leitor precisa ficar atento. Chamar manifestantes de oposição de "vagabundos" e ameaçá-los com um sonoro "Vamos pro pau com vocês" expõe apenas o desespero? Ou foi um ato falho de uma conduta que estava apenas adormecida?

Retificação

O site A Gazeta.Net retifica informação de que a Aneel teria autorizado reajuste de 21% na tarifa de energia elétrica. Em contato feito com a assessoria da Agência Nacional de Energia Elétrica em Brasília, teve a seguinte resposta: “o reajuste da Eletroacre deverá ser aprovado em reunião da Diretoria da ANEEL a ser realizada em 24/11 e passará a vigorar em 30/11. O reajuste ainda está sendo calculado pela área de regulação econômica da ANEEL. Não temos estimativa”. Feita a correção em respeito ao leitor.

Sinhasique reclama da falta de água na região Tancredo Neves



Segundo a deputada, a água só chega na madrugada e sem força suficiente para subir para as caixas d’água. “As pessoas passam a madrugada esperando a água chegar e gastam 2x mais energia. Pagam pela água e pagam pela energia porque a água que eles aparam na caixa de baixo precisa de uma bomba com muita energia para ser jogada para a caixa de cima”.

Situação pior é a do Alto Alegre, que mesmo dispondo de uma estação elevada e de um reservatório de 4 milhões de litros, fica sem água. “Até pouco tempo, essa estação elevada e esse reservatório resolviam o problema de todos esses bairros. No entanto, não foi feita a revisão no encanamento e a água está se perdendo pelo meio do caminho”.

Sinhasique conta que no Montanhês, os moradores fizeram uma arrecadação para comprar canos. “Fizeram as valas para que a ligação de rede de água fosse feita no bairro. Olha a que ponto chega a falta de preocupação, a falta de responsabilidade do Departamento de Águas e Esgoto do Estado do Acre para com essa população”.

Assessoria

oriobranco.net