domingo, 27 de dezembro de 2015

Alta dos juros vai pressionar dívida 'diz economista'




Aumento da Selic esperado pelo mercado deve fazer com que a relação entre a dívida pública e o PIB supere os 70% já no 1º semestre
Primeira reunião do Copom, do Banco Central, será realizada já em janeiro
Primeira reunião do Copom, do Banco Central, será realizada já em janeiro .

O aperto da Selic esperado por boa parte do mercado financeiro em 2016 terá efeito negativo importante sobre a dívida pública, que é em boa medida indexada à taxa básica de juros, o que reforça a percepção de que a relação entre a dívida bruta e o Produto Interno Bruto (PIB) deve chegar aos 70% – patamar que acende alerta sobre a trajetória de sustentabilidade – ainda no primeiro semestre de 2016.

Especialistas consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, calculam um impacto entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões no serviço da dívida num cenário em que a Selic avança 1 ponto porcentual. Para efeito de comparação, o governo estima arrecadar R$ 32 bilhões por ano com a retomada da cobrança da CPMF, se aprovada pelo Congresso.

Não por acaso, a influência nociva do aperto no juro sobre a área fiscal está entre os argumentos de parte da corrente dos economistas que é contra um aumento da taxa. Porém, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vem deixando claro que a autoridade monetária não limitará suas ações pelos possíveis impactos fiscais e que o BC tem conduzido sua política monetária de forma autônoma e continuará a fazê-lo para trazer a inflação de volta à meta.

Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), referentes a outubro, a dívida bruta está em R$ 3,813 trilhões, ou 66,1% do PIB – a maior da série histórica iniciada em dezembro de 2006. A expectativa do BC é de que feche novembro em 66,7% do PIB. Atualmente, a participação da parcela atrelada à Selic na dívida bruta é de 40,8%, considerando tanto a parte pós-fixada da Dívida Pública Mobiliária Federal (DPMF) quanto a parte dos estoques das operações compromissadas.

O Broadcast solicitou a economistas cálculos sobre o quanto um aumento da Selic de 1 ponto porcentual teria de impacto direto na dívida bruta, considerando somente a parcela atrelada à taxa básica. Ou seja, o cálculo é conservador, pois não leva em conta eventuais pressões nos custos de captação de papéis prefixados, por exemplo, normalmente registradas num quadro de alta do juro. Por outro lado, também não inclui possíveis mudanças na remuneração de títulos atrelados ao IPCA, se, de fato, a alta da Selic for bem-sucedida em combater a inflação.

Nos cálculos da Tendências Consultoria Integrada, haveria necessidade de pagamento de juros extras de R$ 17,5 bilhões, sem considerar eventuais mudanças na composição da dívida. Ou seja, para manter a dívida bruta estável, seria necessário um resultado primário adicional neste valor para dar conta de um avanço da Selic daquele porte. “Se a meta em 2016 fosse um superávit de 0,7% do PIB (aproximadamente R$ 43 bilhões), difícil de ser obtido e insuficiente para estabilizar a dívida, então, para acomodar essa pressão dos juros sobre a dívida, essa meta deveria ser elevada para algo como 1% do PIB, para manter a trajetória de endividamento inalterada”, explicou Fábio Klein, economista da consultoria Tendências.

Essa missão ficou ainda mais complicada, pois o governo aprovou, na semana retrasada, redução da meta de superávit primário em 2016 de 0,7% para 0,5% do PIB.

Já a RC Consultores estima que uma alta da Selic de 1 ponto provocaria aumento direto de cerca de R$ 15 bilhões no montante de juros pagos no ano, considerando a parcela indexada à Selic que é pouco superior a 40% da dívida geral total. O valor é conservador, pois não computa o efeito secundário sobre o custo de captação dos papéis prefixados que ainda serão emitidos.

“Dessa forma, o valor pode superar a casa de R$ 20 bilhões”, afirma o economista Thiago Biscuola, da RC.

 NOTÍCIA DO ESTADÃO

Programa de proteção do emprego (PPE )



O Programa de Proteção ao Emprego (PPE) tem por finalidade auxiliar os trabalhadores na preservação do emprego em momentos de retração da atividade econômica, favorecer a recuperação econômico-financeira das empresas, sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, facilitando a recuperação da economia e estimular a produtividade do trabalho.

As empresas poderão aderir ao programa até 31 de dezembro de 2016, podendo assim reduzir, temporariamente, em até trinta por cento, a jornada de trabalho de seus empregados, com redução proporcional do salário. Em contrapartida, o Governo Federal, com recursos do FAT, garantirá aos empregados que tiverem seu salário reduzido compensação pecuniária equivalente a 50% do valor da redução salarial, limitado a 65% do valor da parcela máxima do seguro-desemprego.

A empresa solicitante da adesão ao PPE declara, sob as penas da lei, que os dados e informações por ela prestados, ou por seu(s) representante(s) legal(is) devidamente identificado(s), na presente solicitação, são a expressão da verdade, sujeitando-se às normas do Programa, tendo claro que o MTE os tratará em caráter de confidencialidade, nos termos da legislação aplicável, tão somente para gestão e avaliação do PPE.

NOTÍCIA INTERNACIONAL: Sobe para 26 o número de mortos por enchentes e tornados nos EUA


Oito pessoas morreram na região metropolitana de Dallas quando um sistema de tempestade levou tornados e inundações ao local no sábado, aumentando para 26 o número de mortos devido às condições meteorológicas no sul dos Estados Unidos nesta semana, de acordo com autoridades e a mídia local.

Autoridades em Garland confirmaram que cinco pessoas morreram após um tornado atingir a cidade, a cerca de 24 km do centro de Dallas. Casas, apartamentos e veículos também foram danificados, segundo a polícia, mas não estava claro quantas pessoas ficaram feridas.

As cinco mortes estariam relacionadas a veículos atingidos por um tornado perto da State Highway 190 e da Interstate 30.

Duas outras pessoas foram encontradas mortas em um posto de gasolina na cidade de Copeville, disse o tenente Chris Havey, porta-voz do gabinete policial de Collin, e uma criança morreu em Blue Ridge.

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O Serviço Meteorológico Nacional confirmou que os tornados atingiram várias cidades na região metropolitana de Dallas na noite de sábado, e houve relatos de danos generalizados e inundações.

NOTÍCIAS AMAZONAS: Tratamento com plantas medicinais é realidade para 160 mil no Amazonas ,aponta IBGE


Muitas pessoas buscam a cura nas banquinhas de fitoterápicos das feiras

Gisele Rodrigues / portal@d24am.com

Nas feiras e mercados de Manaus, a comercialização de ervas, raízes e garrafadas é lucrativa para quem aposta neste segmento
Foto: Sandro Pereira
Manaus - O tratamento com uso de plantas medicinais e fitoterápicas, faz parte da realidade de 160 mil pessoas que moram no Amazonas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). No Centro de Manaus, é possível encontrar remédios naturais que prometem desde a cura do câncer e da aids, até da o tratamento da depressão, impotência sexual e reumatismo.  Os médicos alertam quanto aos cuidados no uso das substâncias tão procuradas pelo público mais idoso e que vem ganhando adeptos entre os jovens.

Para uma parcela da população, uma assistência aos tratamentos clínicos, para outros, única fonte de cura: a fitoterapia, adquire simpatizantes que optam pelo uso de recursos naturais para tratar problemas de saúde.

Este é o caso da comerciante Julianna Barbosa, 31. Ela relata que aprendeu com a avó a utilizar remédios caseiros para a curar de gripes e doenças dermatológicas, segundo a comerciante, dependendo da gravidade da doença ela utiliza somente a administração de remédios homeopáticos.

“A gente cresce tomando chá de boldo para dor de barriga, de alho para gripe e com o tempo vai percebendo que esses remédios sempre funcionam, até melhor que os remédios que os médicos passam. Eu evito muito tomar esses remédios de farmácia, acredito bastante da sabedoria popular”, disse.

Para 157 mil pessoas consultadas na PNS realizada em 2013, os tratamentos alternativos, incluindo a homeopatia, fitoterapia e acupuntura, têm eficiência muito boa e boa; regular para 52 mil; e ruim e muito ruim para 17 mil pessoas. No Estado, segundo a pesquisa, os pardos (128 mil) são os que mais aderem ao modelo de tratamento, seguidos pelos brancos (24 mil) e pretos (5 mil).

O médico adepto da homeopatia, Raimundo Telles, afirma que o tratamento com fitoterápicos é “extremamente perigoso”, por causa da falta de padrão na administração dos fitoterápicos.

“O tratamento fitoterápico não tem valor algum, porque não tem padrão. Como é a orientação? Geralmente eles falam pra pegar uma ‘mãozada’ de planta e ferver na água, mas o que é uma ‘mãozada’? E a quantidade da água? Não tem padrão e isso é extremamente perigoso”, criticou.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o fitoterápico são substâncias derivadas de plantas reconhecidas por sua eficácia e usadas de forma milenar no tratamento de determinadas patologias. Enquanto que, o remédios naturais, segundo o órgão, são quaisquer substâncias retiradas na sua forma bruta da natureza, praticamente sem purificação alguma e utilizadas como medicamentos.

Embora sejam quase sinônimos, os primeiros são produtos cuja ação já foi comprovada cientificamente, enquanto o conhecimento das propriedades medicamentosas dos segundos deriva da sabedoria popular e é transmitido de geração para geração.

Os tratamentos alternativos com o consumo de ervas, madeiras e preparos como xaropes e as conhecidas ‘garrafadas’, são comercializados em feiras na capital como o Mercado Adolpho Lisboa, no Centro cidade.

Vendedor deste tipo de medicamento há cerca de seis anos, o feirante Ribamar Teixeira, 51, afirma que entre os mais procurados em sua banca de remédios caseiros estão os xaropes para tosse, a copaíba e a andiroba que segundo ele, possuem substâncias que combatem a inflamação.

“Mel da abelha jandaíra sai muito nessa época por causa do tempo de chuva, sempre tem alguém procurando”, disse.

De acordo com o feirante Raimundo dos Santos, que trabalha há 30 anos com a venda de remédios naturais, logo após, os medicamentos para gripe mais procurados no ‘inverno amazônico’, os remédios indicados, segundo ele, para o emagrecimento lideram a busca no box de vendas do mercado.

“Para o equilíbrio abdominal, farinha de amora, de milho, linhaça, chia, tudo serve para emagrecer”, garantiu ele.

O vendedor ainda recomenda a administração de uma colher de chá do pó de marapuana diluído em água, que segundo ele, propicia o tratamento para pelo menos nove doenças, incluindo o reumatismo, debilidade neuromuscular e gastrite.
 Em terceiro lugar, na avaliação do feirante, está a busca por remédios voltados para a impotência sexual, segundo ele, as substâncias são feitas a partir da mistura do ginseng, guaraná, mapuã, mirantã, catuaba e nó de cachorro e reagem dando energia ao organismo.

A falta de fiscalização e regulamentação da venda deste tipo de medicamento, para o vendedor, tira a credibilidade do método. “É proibido vender, inclusive a copaíba. Tem muito remédio falsificado, eles trocam por óleo de cozinha. Mas eu acho que se tivesse um reconhecimento da Anvisa  (Agência de Vigilância Sanitária), uma fiscalização que atestasse se o remédio é ou não original ia melhorar para nós e para o cliente”, disse.

Falta de conhecimento faz médicos ficarem atentos

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mario Vianna, o uso de fitoterápicos ainda é visto com muita resistência dentro do ambiente médico por causa da falta de incentivo sobre assunto das universidades.

  Segundo o médico, mesmo com a eficiência comprovada de alguns fitoterápicos, é preciso ter cautela e procurar um médico experiente do assunto.

“Eu receito para as minhas pacientes que estão no período da menopausa o extrato de soja e o resultado é muito bom com menos efeitos colaterais. Eu vejo com bons olhos e acho que diminuiria o custo no serviço público se os remédios que são comprovadamente eficazes fossem utilizado, mas acho que existe uma pressão da indústria dos medicamentos muito grande para que isso não ocorra”, disse.
A aposentada Dulce Lima, 64, disse que o período da menopausa para ela foi tranquilo, só tomando fitoterápicos. “Não senti nada”.

Plantas da região atraem pessoas de outros estados

Pessoas de outros Estados têm vindo ao Amazonas em busca dos resultados obtidos pela medicina homeopática.

A paranaense Vitória Biened, 65, foi ao Mercado Adolpho Lisboa para conhecer e comprar remédios caseiros para aliviar as dores na coluna. Adepta da medicina alternativa, a aposentada garante que tem obtido bons resultados com o uso de plantas medicinais.

“Antes eu tomava muitos remédios, nossa muitos mesmo, sentia dores no estômago por ser muito forte, estava sempre no antibiótico era horrível. Há dois anos eu conheci os remédios fitoterápicos e meu corpo reagiu muito bem, antes eu não conseguia nem caminhar muito tempo de tanta dor”, disse a turista.

Os remédios que são vendidos pelo feirante Ribamar Teixeira agora estão sendo comercializados também na região Sudeste do País.

“Um grupo de chineses que mora em São Paulo, que são comerciantes lá levaram 20 dúzias do ‘três em um’ que eu tenho de sucuruju, copaíba e andiroba. Acontece que eles descobriram que a copaíba cura o câncer e estão levando direto pra lá e vendendo muito em São Paulo”, afirmou.

De acordo com o feirante, cada produto, com cerca de 60 mililitros (ml),  sai a R$ 10 ao consumidor de Manaus.
A comprovação dos resultados dos remédios caseiros, para ele, ocorre com o retorno dos clientes. Ele afirma que grande parte do público que atende volta para agradecer e contar sobre a cura.

O ‘remédio milagroso’ segundo o presidente da Simeam, Mário Vianna, é questionável. A eficácia das conhecidas ‘garrafadas’, que curam desde o câncer até artrite, na avaliação do médico “é muito fácil de aceitar”.

Outro mito levantado pelo médico é o entendimento que os remédios naturais não trazem malefícios à saúde. “Por isso que tem que ter orientação e pesquisa pra determinar quais tipos de substâncias e quais em doses podem ser administradas. É um mito achar que porque o remédio é natural não faz mal, até água em excesso pode fazer com que haja alterações de funcionamento. No caso dos remédios naturais pode causar intoxicação  e até lesões hepática e renal”, alertou.


NOTÍCIAS / AMAZONAS

POLÍTICA: Dilama tem menor apoio na Câmara da era petista


A taxa média de governismo deste ano foi de 67% - a menor desde 2003


PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF DURANTE ENCONTRO NO PALÁCIO DO PLANALTO, EM BRASÍLIA (FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS)
O ano de 2015 registrou o mais baixo nível de governismo dos deputados federais na era petista, consolidando um processo de queda do apoio ao Executivo no Legislativo desde a ascensão do PT à Presidência. Números do Basômetro, aplicativo do Estadão Dados que calcula o apoio ao governo no Congresso, revelam que a taxa média de governismo deste ano foi de 67% - a menor desde 2003.

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O processo de deterioração da base de apoio do governo na Câmara dos Deputados começou logo no início do mandato anterior de Dilma, mas se acentuou a partir de 2014. No fim do ano passado, a taxa de governismo havia caído 10 pontos porcentuais em relação a 2013, atingindo o então recorde de 69%. Ainda assim, a adesão do governo entre os deputados registrou nova queda em 2015.

Na série histórica iniciada no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), o índice de governismo alcançou seu maior patamar em 2004, com 91%.A taxa de adesão ao governo é calculada verificando quantos deputados em cada votação acompanharam a orientação governista naquela ocasião. Por exemplo, se há 400 deputados presentes em uma sessão e 100 votam seguindo a orientação do governo, a taxa de governismo será, portanto, de 25%. Para o cálculo da ocorrência por ano, é feita uma média simples de todas as votações.

A situação de Dilma é bem diferente à de seu padrinho. Após atingir o pico de apoio parlamentar ao governo no segundo ano de seu mandato, Lula viu sua taxa de governismo na Câmara sofrer uma queda logo após o estouro do escândalo do mensalão, em 2005. O governo do petista, porém, conseguiu reconstruir sua base e, em 2008, já atingia 88% de apoio entre os deputados.

Queda contínua
O fim da era Lula coincide com uma queda contínua no governismo desses parlamentares. No primeiro ano da gestão Dilma, o índice de governismo era de 85%. De lá para cá, as quedas anuais foram constantes, até chegar no índice de 67% registrado em 2015.

A literatura em ciência política indica que altos valores de apoio ao governo no Congresso são comuns no presidencialismo de coalizão brasileiro. Uma das teorias mais citadas nesse sentido é a dos professores Argelina Figueiredo e Fernando Limongi. Segundo eles, regras constitucionais como o poder de agenda do presidente sobre a pauta do Congresso criam incentivos para que o Executivo tenha alto grau de sucesso na aprovação de suas demandas - o que, em contrapartida, reforça o poder dos líderes e aumenta a coesão das bancadas partidárias.

Fragmentação
Se essa explicação funcionou bem para os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Lula (2003-2010), o mesmo não pode se dizer para os anos Dilma. Além da queda recorde do governismo, os partidos nunca estiveram tão fragmentados (pouco coesos nas votações) quanto hoje. O maior exemplo é o PP, que participa do bloco governista desde 2003. Em uma escala de zero a dez, em que zero representa coesão máxima - ou seja, todos os deputados votam igual - e dez representa dispersão máxima, a bancada do partido passou de 2 no fim de 2010 para o maior valor registrado atualmente entre as siglas: 4,8 em 2015.

Governo gastou mais de R$ 1 bilhão na BR-364 ; dinheiro que daria para asfaltar estrada quatro vezes


estrada do acre
“Parece um poço sem fundo, onde o governo daquele estado alega ter investido mais de 1 bilhão de reais”, diz site

“Em rodovia onde governo do Acre já gastou mais de 1 bilhão, trafego é caótico”. A manchete é do site Rondônia Ao Vivo. De acordo com a publicação, a BR 364, que no Acre liga a capital Rio Branco a cidade de Cruzeiro do Sul (distante 700 km) “parece um poço sem fundo, onde o governo daquele estado alega ter investido mais de 1 bilhão de reais mas as condições atuais da estrada contradizem o suposto investimento”.

“Entre as cidades de Tarauacá e Cruzeiro do Sul, um longo trecho está praticamente intrafegável, como mostram imagens enviadas por leitores que enfrentaram o trecho esta semana. Próximo da comunidade do Gregório, um atoleiro desafia motoristas e torna a passagem pelo local arriscada e demorada”, diz um trecho da publicação.

O site destaca também uma campanha publicitária do Governo do Estado, que “se orgulhava de ter concluído a pavimentação dos 700 km da rodovia, mas a realidade é inversa”.

“Em 2013, deputados federais do Acre que fazem oposição ao governo da florestania chegaram a iniciar um processo para abertura de uma CPI com a intenção de investigar os assombrosos gastos na rodovia, mas a tentativa foi aniquilada por ordem do governo federal”.

Segundo levantamento feito por uma Organização Não Governamental, o dinheiro que o governo do Acre afirma ter investido na rodovia nos últimos 15 anos, seria suficiente para pavimentar o mesmo trecho quatro vezes maior.

“Mas, como comprovam as imagens atuais, o governo petista do Acre não teve competência para concluir a pavimentação”, conclui a polêmica publicação.