O departamento boliviano de Pando estará em eleição neste final de semana. Mais de 400 candidatos concorrem a diversos cargos naquele Estado que faz fronteira com as cidades de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Plácido de Castro no Acre. Por conta das eleições no país vizinho, a fronteira pode ser fechada para o tráfego de automóveis como é de costume.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral boliviano, mais da metade da população pandina (115 mil habitantes) devem comparecer as urnas para votar nas quatro coligações distintas. Esse ano, os “patrícios” devem escolher representantes para o Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Câmara Federal e também o senado.
Seguindo as regras, ninguém pode beber 48 horas antes do pleito. A Lei seca só acabará na segunda-feira, 30. Todos os cidadãos bolivianos entre 18 a 70 anos são obrigados a exercer o direito do voto. Nos 90 dias seguintes, pós-eleição, os eleitores precisam apresentar o comprovante de votação o que facilita na abertura de contas em bancos, por exemplo. Cabe ao leitor, se não quiser votar, pagar uma multa de aproximadamente R$ 135,00.
Nessa semana, foi divulgada a primeira e única pesquisa de intenção de votos para o governo. O atual governador Luis Adolfo Flores, que tenta a reeleição, aparece com 59% das intenções de votos enquanto que o segundo colocado, José Villavivêncio aparece em segundo com 11%.
Luis Adolfo Flores é do Movimento ao Socialismo (MAS), mesmo partido que o presidente da Bolívia, Evo Morales. Luis é advogado e se reeleito governará o Estado de Pando até 2020 ao lado de Paola Ivvania.
A posse e diplomação dos ganhadores estão marcadas para acontecer no dia 04 de maio onde acabam de fato as eleições naquele país.
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