Doleiro vinculou senador à propina com dinheiro desviado de Furnas. Senador tucano comemorou e tratou decisão de procurador-geral como ‘homenagem’
BRASÍLIA - Parlamentares do PSDB dizem que o partido teria recebido a informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fosse arquivada a citação feita ao senador Aécio Neves na Operação Lava-Jato. Aécio, que é presidente do partido, comemorou a decisão e disse que houve uma movimentação do governo para tentar envolver a oposição no caso.
— Não tinha conhecimento (do arquivamento), mas recebo como uma homenagem o arquivamento. Houve uma tentativa de envolver a oposição. E, se o procurador concluiu que não houve nada, ele tem a última palavra — disse Aécio.
Em um dos depoimentos da delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que soube que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu dinheiro desviado de Furnas Centrais Elétricas no período em que era deputado federal. Os pagamentos teriam sido feitos por intermédio de uma das irmãs do senador. O relato da propina chegou a Youssef por intermédio do ex-deputado José Janene (PP-PR), já morto. Janene é apontado como um dos chefes dos desvios de dinheiro em contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras.
- Em relação ao senador Aécio, ele falou que ouviu dizer. Não tem prova nenhuma. Ele não conhece o senador. Nunca esteve com ele - disse ao GLOBO o advogado Antônio Figueiredo Basto, coordenador da defesa do doleiro nos processos relacionados a Operação Lava Jato.
Youssef mencionou a irmã do senador, mas não soube dizer qual delas. O senador tem duas irmãs. Para Basto, a acusação é frágil. Esse teria sido o motivo que levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a não pedir abertura de inquérito contra Aécio. O advogado disse ainda que, se for chamado a depor novamente, Youssef não voltará a falar sobre o assunto porque não teria como provar as acusações.
A assessoria da PGR informou que não vai se manifestar porque todo o trabalho relativo à Operação Lava-Jato no âmbito do STF está sob sigilo.
BRASÍLIA - Parlamentares do PSDB dizem que o partido teria recebido a informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fosse arquivada a citação feita ao senador Aécio Neves na Operação Lava-Jato. Aécio, que é presidente do partido, comemorou a decisão e disse que houve uma movimentação do governo para tentar envolver a oposição no caso.
— Não tinha conhecimento (do arquivamento), mas recebo como uma homenagem o arquivamento. Houve uma tentativa de envolver a oposição. E, se o procurador concluiu que não houve nada, ele tem a última palavra — disse Aécio.
Em um dos depoimentos da delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que soube que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu dinheiro desviado de Furnas Centrais Elétricas no período em que era deputado federal. Os pagamentos teriam sido feitos por intermédio de uma das irmãs do senador. O relato da propina chegou a Youssef por intermédio do ex-deputado José Janene (PP-PR), já morto. Janene é apontado como um dos chefes dos desvios de dinheiro em contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras.
- Em relação ao senador Aécio, ele falou que ouviu dizer. Não tem prova nenhuma. Ele não conhece o senador. Nunca esteve com ele - disse ao GLOBO o advogado Antônio Figueiredo Basto, coordenador da defesa do doleiro nos processos relacionados a Operação Lava Jato.
Youssef mencionou a irmã do senador, mas não soube dizer qual delas. O senador tem duas irmãs. Para Basto, a acusação é frágil. Esse teria sido o motivo que levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a não pedir abertura de inquérito contra Aécio. O advogado disse ainda que, se for chamado a depor novamente, Youssef não voltará a falar sobre o assunto porque não teria como provar as acusações.
A assessoria da PGR informou que não vai se manifestar porque todo o trabalho relativo à Operação Lava-Jato no âmbito do STF está sob sigilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário