Enquanto São Paulo concentra 31% de todo valor gerado pela economia brasileira, a participação de estados como Roraima, Acre e Amapá não ultrapassam 0,2%. É mesmo percentual das últimas duas décadas. Esta é a prova cabal de que, ao contrário do que o PT prega, somos pobres e estagnados economicamente. “Roraima ainda se justifica porque um terço de seu território é composto por reservas e parques florestais”, disse um especialista. Estes números, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referem-se ao ano de 2013.
Ainda de acordo com os dados, nada menos do que 65% do PIB brasileiro está concentrado em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. São Paulo lidera de longe, apesar da melhora na desigualdade regional, na última década.
Dez anos antes, os 22 estados mais pobres respondiam pela menor fatia, de 32%, contra 33,4% do grupo intermediário e 34,6% de São Paulo. São Paulo concentra 40% da indústria, e ainda perde um ponto percentual na participação. Com a queda da indústria e a queda da participação de São Paulo na indústria, isso acaba afetando a economia.
Nos 10 anos estudados, Minas Gerais foi o único dos cinco estados mais ricos a aumentar sua participação no PIB: cresceu 0,5 ponto percentual. O estado continua na terceira posição, com 9,2% do PIB brasileiro, contra 11,5% do Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul e Paraná continuam na quarta e quinta posição, com 6,3% e 5,8%.
Os cinco estados com menor participação mantiveram a mesma ordem na passagem de 2002 para 2013: Piauí (0,6%) e Tocantins (0,4%) – com alta de 0,1 ponto percentual – e Amapá (0,2%), Acre (0,2%) e Roraima (0,2%), sem variação em relação ao PIB brasileiro.
Por: Jorge Natal com informações da Agência Brasil
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