Mesmo com a crise financeira que assola o país e principalmente o Estado do Acre, alguns setores não estão sendo impactados por conta da atual Instabilidade econômica. O mercado pet é um desses setores, que continua em expansão e influenciando diretamente na geração de novos empregos e na economia local.
O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ostenta a segunda posição no mercado pet global, atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar do setor prever para 2015 pequena desaceleração em relação à expansão de 8% do ano passado, o investimento deve seguir aquecido.
Segundo a estimativa do Instituto Pet Brasil no Acre atualmente existem mais de 400 mil animais de estimação. O Estado ocupa o 25º lugar no ranking de estados com mais animais de estimação no Brasil e é o 5º da região Norte. Com 421 mil bichos domésticos, o estado representa 0,3% do total nacional, que já soma mais de 132,4 milhões de pets, revela levantamento de 2013 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com apoio do Instituto Pet Brasil (IPB).
O empresário, Dario Albuquerque, falou sobre o trabalho que vem desenvolvendo no seu PetShop, para conseguir superar o memento de instabilidade financeira. “Estamos trabalho e pensando em estratégias que possam auxiliar a nossa demanda. O mercado pet no Acre, ainda é muito novo, mas já apresenta sinais significantes de lucro e a clientela é vasta e permeia por todas as categorias sociais. Estamos passando por esse memento de instabilidade sem nenhum grande impacto”, relatou o empresário.
Os acreanos possuem mais de 237 mil cães, 92 mil gatos, 71 mil aves e 19 mil peixes. As três primeiras posições do ranking são ocupadas por São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, responsáveis por, respectivamente, 23%, 11% e 9% dos pets do País.
Em 2014, a cadeia produtiva pet chegou aos R$ 20,7 bilhões, divididos em alimento (Pet Food), com R$ 11,1 bilhões; medicamentos veterinários (Pet Vet), que representam R$ 1,2 bilhão; equipamentos e acessórios de higiene e beleza (Pet Care), com R$ 1,3 bilhão do mercado; serviços (Pet Serv), cujo montante atingiu R$ 3 bilhões; e R$ 4,1 bilhões vindos dos Criadouros.
A criadora, Maria Antonieta, resaltou a importância dos mercados pet no Estado. “Mesmo com a evolução do comércio Pet, o nosso Estado ainda é muito carente nesse setor. Um animal de estimação precisa de todos os cuidados necessários, uma boa alimentação, acompanhamento médico e todos esses serviços são oferecidos diretamente pelos comercio pet. Quem quer ter um animal bem cuidado, sabe que vai precisar gastar um pouco no final do mês”, afirmou a aposentada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário