Cheia atinge mais de 71 mil pessoas em Rio Branco. Nível do Rio Acre continua subindo e marcou 18,11 metros, às 10h.
Esta é a pior cheia que a capital acreana já enfrentou em 132 anos de história (Foto: Assis Lima/PRMB)
Rio Branco enfrenta a pior enchente de sua história (Foto: Assis Lima/PRMB)
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, por meio do Ministério da Integração Nacional, liberou o repasse de R$ 2,5 milhões para a execução de ações de socorro e assistência às vítimas da cheia no Acre. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (3). De acordo com a portaria, "considerando a natureza e o volume de ações a serem implementadas, o prazo de execução das obras e serviços é de 180 dias".
A cheia do Rio Acre colocou Rio Branco em estado de calamidade pública. Nesta terça, o nível das águas continua subindo, em média, um centímetro por hora, alcançando a marca de 18,11 metros, na aferição das 10h. O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, voltará ao Acre na tarde desta terça, acompanhado de técnicos da Defesa Civil Nacional, onde devem permanecer pelos próximos dois dias. A comitiva pretende visitar também os municípios de Brasileia e Xapuri.
Em Rio Branco, a cheia desabriga mais de 7,1 mil pessoas e afeta 71 mil pessoas diretamente em cerca de 40 bairros. Pelo menos 23 abrigos foram montados em pontos estratégicos da cidade para receber as vítimas da cheia. Para ajudar na remoção das famílias que continuam nos bairros, o Corpo de Bombeiros pede ajuda de proprietários de barcos. Quem quiser ajudar, voluntariamente, basta se dirigir até o quartel da corporação, localizado na Estrada da Usina, 669, Morada do Sol ou entrar em contado pelo número (68) 9991-2062 e falar com o tenente Reis.
Com um número alto de chamados, o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) apela para que os atingidos pela enchente não liguem mais de uma vez, evitando, assim, que as linhas fiquem congestionadas.
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