Não vai ter jeito mesmo, vereadores e prefeitos filiados ao PSDB e que compõem uma lista de “infiéis” deverão ser expulsos do ninho tucano. Os primeiros nomes, da vereadora Matilde, de Feijó e do prefeito de Santa Rosa, Rivelino Mota, já foram postos à mesa e a decisão depende apenas de uma reunião entre as executivas municipais e a regional.
O imbróglio surgiu depois que os infiéis apoiaram candidaturas diferentes e/ou contraria ao tucanato nas eleições do ano passado. A decisão de punir prefeitos e vereadores que traíram as candidaturas tucanas é do futuro presidente do partido, o deputado federal Major Rocha (PSDB), um dos prejudicados com o fogo amigo.
De acordo com Pedro Correia, o Correinha, secretário-geral do PSDB, a vereadora Matilde e o prefeito Rivelino Mota, poderão ser expulsos sumariamente do partido, já que declaradamente apoiaram candidaturas ligadas à Frente Popular do Acre.
“Nosso partido tem regras, tem um estatuto e tem que ser seguido. O Rivelino Mota durante a campanha pediu votos para o governador Tião Viana (PT), mesmo o partido tendo um candidato ao governo do Estado”, disse Correinha, destacando ainda que outros nomes poderão ter o mesmo destino nas próximas semanas, como os vereadores de Rio Branco, Alonso Andrade e Rabelo Góes.
“O Alonso (Andrade) e o Rabelo (Góes) também são casos semelhantes, nas próximas semanas estaremos nos reunindo e decidindo os rumos do partido e desses filiados. Eles receberão a liberação do diretório estadual do PSDB. Não vamos obrigar ninguém a ficar no PSDB, só fica no ninho tucano, quem tem disposição para trabalhar pelo crescimento do partido e seguir as regras”, finalizou o secretário-geral. (Gleydison Meireles).
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