O ministro da Educação, Cid Gomes, não compareceu ao Plenário da Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira (11) para explicar a declaração em que se referiu a deputados como "achacadores" do governo. Para justificar a ausência, o ministério enviou comunicado ao presidente da Casa, Eduardo Cunha, informando que Cid Gomes está internado desde terça-feira 10, no hospital Sírio-Libanês. Não foi explicado, porém, o motivo da internação.
A convocação do ministro havia sido aprovada na semana passada. Durante visita à Universidade Federal do Pará, Cid Gomes teria dado a seguinte declaração: “Tem lá [no Congresso] uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.
O pedido de convocação foi apresentado pelo DEM. Para o líder do partido, deputado Mendonça Filho (PE), o ministro tem de vir ao Congresso para apontar quem seriam os "achacadores" a que se referiu. Caso contrário, ofende todos os parlamentares. "Ele tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias", disse.
O último ministro convocado para falar no Plenário da Câmara foi Antônio Cabrera, titular da pasta da Agricultura em 1991. Ele falou sobre os efeitos do Plano Collor 2 no setor rural.
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