O nível das águas chegou a 18,21 metros, segundo medição das 17h, divulgada pela Defesa Civil Municipal. Ao todo, são 29 abrigos espalhados pela cidade, que abrigam 2.030 famílias. Um total de 7,7 pessoas desabrigadas. A cheia já atinge mais de 24 mil edificações em Rio Branco, afetando diretamente 86,6 mil pessoas. Segundo a prefeitura, 32 áreas rurais estão com a produção comprometida.
O gerente de serviços da Eletrobras Distribuição Acre, Danilo Klein, reitera que o desligamento da energia é feito exclusivamente para garantir a segurança das pessoas nos bairros afetados pelas águas do rio. Ele explica que a empresa está trabalhando em conjunto com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
"Pedimos a compreensão e colaboração da população. Sabemos que é uma situação difícil, mas está diretamente relacionada à segurança. Infelizmente, em alguns casos, o consumidor tenta religar, o chamado rabicho, e colocam em risco as pessoas que estão na região, bem como os que estão trabalhando. Assim que houver condições de ser religado será feito", afirma.
Klein lembra que, além das demandas repassadas pela Defesa Civil, a Eletrobras também atende ligações de consumidores. "Também estamos atendendo as reclamações do próprio consumidor, que pode ligar para a nossa centra de atendimento no número 0800 647 7196", orienta.
No último dia 28 de fevereiro, a inspetora de escola Fátima Lima de Moura, de 64 anos, morreu após receber uma descarga elétrica na Rua Tião Natureza, no bairro Palheiral, um dos atingidos pelas águas. A vítima saia da casa da filha e teve contato com a água que invadiu o quintal.
No domingo (1), um homem de 62 anos sofreu uma descarga elétrica enquanto supostamente mexia em um padrão de energia no bairro Habitasa. A vítima foi encaminhada para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), mas estava fora de risco, segundo a direção clínica.
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