“Vai ser no momento que eles acharem que tem de ser”, disse nesta sexta feira 20, a ex-ministra Marta Suplicy sobre sua filiação ao PSB. Ela deve disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016, contra a reeleição do ex-companheiro de partido e prefeito petista Fernando Haddad. Segundo o presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, a legenda está pronta para receber Marta Suplicy. “Pra gente, quanto antes melhor” – disse ele. A festa de aniversário da senadora, ocorrida em SP, contou com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o advogado Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay, além de vários empresários.
Marta renovou a lista de convidados, com nomes de caciques do PMDB e do PSB. Convidou líderes de pequenos partidos e até um desafeto, o deputado Paulinho da Força (SDD). Chamou o governador Geraldo Alckmin, que alegou ter um compromisso para não se constranger com o anúncio da mudança de legenda. De petistas, foram convidados apenas três senadores, Gleisi Hoffman, Walter Pinheiro e Delcídio Amaral, o único que compareceu.
A reação dos petistas veio rapidamente. O presidente estadual da legenda, Emídio de Souza, afirmou que o partido poderá reivindicar a vaga de Marta no Senado tão logo ela troque de legenda. Até ontem, os petistas eram evasivos sobre uma eventual ação de recuperação do mandato.
— Marta se recusou a conversar. É uma atitude unilateral dela. Vamos aguardar sua movimentação. É um direito dela caminhar com quem sempre a atacou, assim como é um direito nosso defender o nosso patrimônio eleitoral — disse Emídio, que afirmou que deve colocar a proposta de retomada do cargo em discussão no diretório estadual de São Paulo, do qual Marta faz parte.
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