Fila em hospital da capital paulista; dirigente do Conselho de Medicina acredita que governo usa dinheiro da saúde para fazer caixa
Governos dos últimos dez anos deixaram de aplicar 60 bilhões de reais em investimentos na saúde, diz Conselho Federal de Medicina. É dinheiro do orçamento pronto para ser executado que ficou parado.
A autarquia concluiu mais um estudo com base no SIAFI - o Sistema Integrado de Administração Financeira.
O primeiro vice-presidente do CFM acentua que esses dados são disponibilizados pelo próprio Governo Federal. Em entrevista a Izilda Alvers, Mauro Luiz Brito Ribeiro afirma que todo ano denuncia a conduta do Ministério da Saúde.
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina enfatiza que os Governo Federal usa dinheiro da saúde para fazer caixa. Mauro Luiz Brito Ribeiro salienta que a consequência é o caos que ameaça até a sobrevivência das Santas Casas no País.
"Dificuldade de acesso na atenção básica, caos no sistema de urgência e emergência, tabela do SUS defasada, as entidades filantrópicas numa crise que já está atingindo aproximadamente R$ 17 bilhões, e elas são responsáveis por 50% do atendimento do SUS no Brasil", lista Ribeiro.
O Ministério da Saúde respondeu com nota onde garante que as administrações federais executaram 99% dos orçamentos liberados.
Segundo o documento, a última restrição orçamentária não afetará os serviços de saúde nem os projetos desenvolvidos pela Pasta.
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