'Já é uma tradição'. É assim que o empresário Aleshan Souza, de 27 anos, fala da fantasia que escolheu para pular o carnaval da Gameleira, em Rio Branco. Vestido de mulher, com direito a short, maquiagem e brincos, ele fala que se fantasia há tanto tempo que nem lembra o ano exato que começou. Segundo ele, no carnaval 'pode tudo'.
"É uma brincadeira sadia. Venho com os amigos e familiares. Minha namorada, irmãs e mãe ajudaram na caracterização e ficou muito legal. A verdade é só uma: no carnaval, tudo vira brincadeira", diz.
O assistente administrativo Alex Meirelles, de 28 anos, também costuma sair vestido de mulher no carnaval e afirma que o 'preconceito é algo ultrapassado'.
"No carnaval tudo vale a pena, desde que seja com alegria, paz, saúde e felicidade. Quando comecei a curtir a festa e vi que era uma brincadeira em família, comecei a me fantasiar. Passei a curtir e incentivar os meus amigos e vi que o preconceito é algo ultrapassado. Minha irmã e primas se juntaram para fazer a maquiagem", falou.
O estudante Gabriel Messias, de 20 anos, concorda com Meirelles e diz que o carnaval é uma época em que as diferenças se unem. "No carnaval vale tudo. Homem pode virar mulher e mulher pode virar homem, polícia não precisa prender, político vai pular no meio da rua. São as diferenças se unindo. Hoje é um dia de festa pra curtir", finalizou.
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