Com salários congelados, servidores federais cruzaram os braços por duas horas nesta sexta-feira (30). O “apagão”, como foi denominada a manifestação, aconteceu em todo país.
Servidores do Ministério Público da União (MPU) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em sinal de protesto, paralisaram as atividades às 10 da manhã. Os trabalhadores ficaram em frente à sede do Ministério Público Federal (MPF) até o meio dia, vestidos com camisetas pretas.
A paralisação aconteceu simultaneamente em todo país, expondo que as categorias querem uma resposta para os nove anos de salários congelados. “Desde 2006 que a categoria vem tentando a valorização salarial da carreira. A principal reivindicação é que seja alterado o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para prever os recursos necessários para atender as reivindicações dos servidores”, o representante sindical, João Paulo Bonna.
No Acre, 100 servidores participam da manifestação, entre técnicos e analistas. Durante o período de paralisação, que durou duas horas, o procurador geral do MPF, Vitor Hugo Teodoro, conversou com os trabalhadores e manifestou apoio.
“A expectativa é que o Procurador Geral da República se sensibilize e que receba essa paralisação e se empenhe em fazer com que o PL seja levado a apreciação”, disse.
Na pauta de reivindicações, os servidores federais também pedem incorporação de 13,23% na remuneração dos servidores do MPU; redução da jornada de trabalho de 8 para 6 horas e pagamento em dinheiro das horas extras.
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