Petistas pedem cautela sobre suspeita de que Vaccari tenha recebido propina
Tesoureiro do partido foi citado em depoimento de investigado na Lava Jato. Segundo ex-gerente da Petrobras, Vaccari integrava esquema de corrupção.
Ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, falou com jornalistas durante encontro do PT em Belo Horizonte (Foto: Laura de las Casas/G1)
Ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, falou com jornalistas durante encontro do PT em Belo Horizonte
Petistas que participam em Belo Horizonte de um encontro nacional para comemorar os 35 anos do partido pediram cautela sobre as denúncias de que o tesoureiro da sigla, João Vaccari Neto, recebia propina em esquema de corrupção na Petrobras. O nome de Vaccari foi citado em depoimento de delação premiada por Pedro Barusco, ex-gerente da estatal que fimrou acordo de delação premiada com o MInistério Público para contar o que sabe em troca de diminuição da pena. Barusco é um dos investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura irregularidades em contratos firmados pela estatal.
Nesta quinta (5), quando foram executados mandados da nona etapa da operação, Vaccari foi levado pela polícia para prestar esclarecimentos na superintendência da PF em São Paulo. Depois, foi liberado.
Para o deputado petista Arlindo Chinaglia, é preciso ter cautela com as denúncias de participação de Vaccari nos fatos investigados.
“O fato de o Vaccari ter ido depor de forma tão coercitiva e não ter ficado preso precisa ser avaliado com cautela para que não se tire conclusões precipitadas. Seja do PT ou qualquer outro partido, quem tiver responsabilidade vai responder por isso”, afirmou.
O ministro das Comunicações, que também está na reunião de petistas na capital mineira, adotou tom parecido com o de Chinaglia e disse que Vaccari não foi formalmente investigado.
“Uma pessoa que sequer está denunciada não se dá para falar em acusações. Acusações são tentativas de se consolidar a resposta antes da hora“, argumentou.
'Achacamento'
Durante a reunião do PT em Belo Horizonte, o líder do partido na Câmara, Sibá Machado, afirmou que João Vaccari Neto falou por cerca de cinco minutos no encontro da direção "apenas para explicar como foi o depoimento" dele à Polícia Federal nesta quinta.
Segundo o parlamentar, não houve aplausos após a fala do tesoureiro e que após as explicações o assunto considerado "superado" na reunião. Sibá Machado disse ainda que Vaccari sofre "achacamento", mas não entrou em detalhes.
"Qualquer militante nosso que for achacado terá nossa solidariedade e qualquer militante que for comprovado que ele fez coisa errada, nós temos o nosso estatuto, que é claro quanto a isso. E até agora não vimos nada [de provas contra João Vaccari] e, se não tem nada, então é achamento", afirmou o líder.
Tesoureiro do partido foi citado em depoimento de investigado na Lava Jato. Segundo ex-gerente da Petrobras, Vaccari integrava esquema de corrupção.
Ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, falou com jornalistas durante encontro do PT em Belo Horizonte (Foto: Laura de las Casas/G1)
Ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, falou com jornalistas durante encontro do PT em Belo Horizonte
Petistas que participam em Belo Horizonte de um encontro nacional para comemorar os 35 anos do partido pediram cautela sobre as denúncias de que o tesoureiro da sigla, João Vaccari Neto, recebia propina em esquema de corrupção na Petrobras. O nome de Vaccari foi citado em depoimento de delação premiada por Pedro Barusco, ex-gerente da estatal que fimrou acordo de delação premiada com o MInistério Público para contar o que sabe em troca de diminuição da pena. Barusco é um dos investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura irregularidades em contratos firmados pela estatal.
Nesta quinta (5), quando foram executados mandados da nona etapa da operação, Vaccari foi levado pela polícia para prestar esclarecimentos na superintendência da PF em São Paulo. Depois, foi liberado.
Para o deputado petista Arlindo Chinaglia, é preciso ter cautela com as denúncias de participação de Vaccari nos fatos investigados.
“O fato de o Vaccari ter ido depor de forma tão coercitiva e não ter ficado preso precisa ser avaliado com cautela para que não se tire conclusões precipitadas. Seja do PT ou qualquer outro partido, quem tiver responsabilidade vai responder por isso”, afirmou.
O ministro das Comunicações, que também está na reunião de petistas na capital mineira, adotou tom parecido com o de Chinaglia e disse que Vaccari não foi formalmente investigado.
“Uma pessoa que sequer está denunciada não se dá para falar em acusações. Acusações são tentativas de se consolidar a resposta antes da hora“, argumentou.
'Achacamento'
Durante a reunião do PT em Belo Horizonte, o líder do partido na Câmara, Sibá Machado, afirmou que João Vaccari Neto falou por cerca de cinco minutos no encontro da direção "apenas para explicar como foi o depoimento" dele à Polícia Federal nesta quinta.
Segundo o parlamentar, não houve aplausos após a fala do tesoureiro e que após as explicações o assunto considerado "superado" na reunião. Sibá Machado disse ainda que Vaccari sofre "achacamento", mas não entrou em detalhes.
"Qualquer militante nosso que for achacado terá nossa solidariedade e qualquer militante que for comprovado que ele fez coisa errada, nós temos o nosso estatuto, que é claro quanto a isso. E até agora não vimos nada [de provas contra João Vaccari] e, se não tem nada, então é achamento", afirmou o líder.
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